“Deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta.” (Mateus 5.24).
A reconciliação é um dos ministérios que Deus deu a igreja (2 Co 5.18).
Reconciliar-se nem sempre é fácil e, muitas vezes, parece impossível. Envolve sentimentos, ferimentos na alma, que levam tempo para serem curados, e às vezes, não se curam nunca (caso a pessoa não permita Deus trabalhar em sua vida).
Mas a reconciliação é uma condição imposta pela Bíblia para que possamos oferecer a nossa oferta no altar de Deus. Não mais uma oferta de animais ou cereais, como era feita no Antigo Testamento, mas uma oferta de louvor e adoração. Não se pode louvar e adorar a Deus com o coração amargurado, entristecido e revoltado.
E, para que haja reconciliação, é preciso haver PERDÃO. E perdão envolve abrir mão de suas direitos e razão e abrir o coração para Deus, porque somente Ele pode nos ajudar a perdoar.
Reconciliar-se com alguém não significa voltar a ter o mesmo relacionamento que tinha antes, mas é não permitir que mágoas ou lembranças dolorosas atrapalhem a paz interior. É verdade que uma das definições de reconciliação significa “reestabelecer a paz e a boas relações”, mas prefiro destacar a palavra “paz” e aplicá-la à “paz de espírito”, à “paz interior”.
E dizer à pessoa ofensora: “estás perdoada”, “sigamos nossos caminhos livres de culpa”, “não me deves nada e nada te devo”.
Mas não se descarta a possibilidade de um abraço, da reatação dos laços de amizade e do amor.
Reconciliados, então podemos apresentar-nos diante de Deus, com um coração puro e louvar-Lo e adorar-Lo com a consciência limpa.
Reconcilia-te, pois!