No princípio criou Deus…

Há uma grande diferença entre o que diz a ciência e a Bíblia sobre a origem do universo, ao meu ver.

A ciência diz que o universo surgiu há 13,8 bilhões de anos atrás, a partir de uma “singularidade”, com uma “grande explosão” (o “Big Bang”) e se expandiu criando tudo o que temos hoje.

A Bíblia diz que no princípio CRIOU Deus os céus e a terra e ponto. Eu creio nisso!

A ciência diz que nosso sistema solar se formou há pelo menos 4,568 bilhões de anos atrás, ou seja, quase 9,2 bilhões depois do “Big Bang”, e que primeiro se formou a estrela (o Sol) e depois os planetas e luas do sistema ao redor dela. PORÉM, a Bíblia afirma que primeiro Deus criou a TERRA e somente depois o sol, a lua e as estrelas.

A ciência diz que as plantas precisam da luz solar para nascerem e se desenvolverem (fotossíntese), mas a Bíblia afirma que a terra produziu erva verde, erva que dava semente, árvore frutífera que dava fruto segundo a sua espécie, cuja semente estava nela sobre a terra (Gn 1.11), no Terceiro Dia da criação. O sol, a lua e estrelas vieram a existência no Quarto Dia! Como explicar isso? Eu creio na Bíblia!

Não nos esqueçamos de uma coisa: o Big Bang é uma TEORIA, que embora haja muitos e variados estudos para tentar comprovar essa teoria, continua, entretanto, teoria.

Não sou ANTI-CIÊNCIA, jamais serei, pois creio no que a ciência é capaz de fazer em prol da humanidade, mas a ciência não pode responder tudo. É claro que os cientistas não crêem na Bíblia e acham que ela não passa de “mito” ou contos mirabolantes, mas para nós, cristãos, ela é a INFALÍVEL PALAVRA DE DEUS e nela cremos e confiamos.

Flertando com a mentira

Pelo que deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo, pois somos membros uns dos outros” (Ef 4.25). Jesus ensinou que a mentira procede do Diabo, pois ele mente desde o princípio, sendo inclusive o pai da mentira. Desta forma, todo aquele que mente se associa com Satanás, tornando-se cúmplice dele, ou, na melhor das hipóteses, brinca com a filha dele.

Há pessoas que se acostumaram tanto a mentir que chegam ao absurdo de acreditar que suas mentiras são verdades ou que se tornarão verdades. Ledo engano!

Paulo foi categórico com os irmãos de Éfeso que ainda praticavam ou viviam na mentira: “deixai a mentira” e doravante “falai a verdade cada um com o seu próximo”.

É dolorido ouvir um irmão em Cristo mentir. E, depois vir com desculpas esfarrapadas querendo se justificar, quando nunca há justificativa para a mentira. Por mais difícil que seja, a verdade deve ser sempre falada. É honesto e sincero.

A pessoa torna-se confiável e prova ter um bom caráter. Confesso que tenho dificuldades de lidar com mentirosos, embora tenha aprendido com Cristo a perdoar, mas quem mente para mim perde a minha total confiança, a menos que prove que deixou a mentira.

Que falemos, pois, sempre a verdade uns aos outros!

“E fez o que era…”

Há alguns dias atrás, as irmãs da nossa igreja terminaram de ler os livros de 1 e 2 Reis e 1 e 2 Crônicas.Estes livros sagrados contam a história dos reis de Israel e Judá e mostram seus acertos e erros (submissão a Deus e pecados).

Constantemente lemos as expressões: “e fez o que era reto aos olhos do Senhor” ou “fez o que era mau aos olhos do Senhor” se referindo aos reis.

E o que isso significa?

Significa a aprovação ou a reprovação de Deus destes reis.

Fazer o que era reto aos olhos do Senhor era conduzir a nação ao culto e a adoração a Deus e tirar a idolatria do meio do povo. Ainda que houvesse fraqueza moral por parte destes reis, mas se conduzissem o povo a Deus fazia o que era bom e reto ao olhos do Senhor.

Fazer o que era mau era propagar a idolatria e o pecado entre o povo de Israel e Judá e isto provocava a ira e a indignação de Deus. Conduzir a nação a idolatria e pecado era afrontar ao Deus verdadeiro, ao Deus que tinha tirado a nação do Egito e a conduzido sob bênçãos e milagres à terra prometida.

O mesmo padrão se aplica hoje.

Se um governante conduz a nação ao pecado e a afronta a Deus é fazer o que é mau aos olhos do Senhor. Plataformas de governo que defendem princípios contrários à Palavra de Deus, como aborto, proibição da bíblia, destruição da família tradicional, por exemplo, fazem o que é “mau aos olhos do Senhor”.

Porém, se um governante defende os princípios da Palavra de Deus, ainda que sua vida pessoal seja um desastre, mas não conduz a nação a afrontar a Deus é visto como fazer o que é “bom aos olhos do Senhor”.

A Bíblia é a Palavra de Deus e nos mostra o padrão para julgarmos a direção que devemos tomar como cidadãos do mundo, não nos esquecendo porém, que somos cidadãos dos céus acima de tudo.

Mesmo que saibamos que “o mundo irá de mau a pior” não quer dizer que devemos contribuir para piorá-lo!Que Deus nos ajude a fazer o que é bom e reto aos seus olhos!

Castigo e Perdão

e aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, reservou na escuridão e em prisões eternas até ao juízo daquele grande Dia” (Judas 1:6)

Anjos não foram poupados por não terem valorizado a posição que tinham no Céu, antes desprezaram o Criador e se rebelaram contra Ele. O castigo deles? “Escuridão e prisões eternas até ao juízo daquele grande Dia“.

Agora pense comigo: Se Deus não poupou aos anjos, poupará aos homens que contra Ele pecam?

E digo mais: Há até obreiros que pecam e não se arrependem e pensam que ficarão impunes! Mero engano! O Senhor que tem olhos como “chama de fogo” vê tudo!

Porém, para os anjos não tem solução, não há arrependimento para eles, mas para os homens Deus ainda lhes dar uma segunda oportunidade (ou até mais), desde que haja arrependimento sincero!

Portanto, lance-se aos pés do Senhor e clame por misericórdia, Ele ouvirá e perdoará o seu pecado!

Nem eu te condeno

“Nem eu te condeno” (Jo 8.11).

Em Jesus aprendo a não condenar ninguém.

Jesus é e sempre será o nosso modelo. Ser imitador de Cristo deve ser o propósito e objetivo de cada cristão, assim como Paulo o foi (1 Co 11.1). 
Cristo se concentrou em pregar o Evangelho e anunciar o Reino de Deus. Ele veio buscar e salvar o que se havia perdido. Não vemos Jesus protestando contra nada, mas simplesmente pregando, ensinando e mostrando a necessidade de arrependimento. Ele chamou Herodes de “raposa” e derrubou a mesa dos cambistas no templo, mas não numa demostração de ódio e intolerância, mas de zelo e amor.
Tendo isso em mente, creio não ser da competência do cristão ser a consciência do mundo ou o vigia dos padrões morais.
Jesus disse que somos a luz do mundo e o sal da terra e não a consciência. A luz ilumina e mostra o que está escondido nas trevas, mas não remove ou resolve algum eventual problema do que está escondido. Cabe às pessoas, agora vendo, resolverem. O sal preserva e dar sabor aos alimentos. Preservar é diferente de protestar. Preservar os padrões morais e espirituais sim, e sempre.
“Ide, pregai o evangelho a toda criatura” é a ordem do Mestre. O evangelho transforma e liberta. Protestar contra o pecado é diferente de dissiminar ódio e intolerância contra os pecadores. Ao cristão cabe amar o pecador e aborrecer o pecado. Dizer que algo é pecado é diferente de sair condenando quem pratica tal pecado. Tal condenação não fará o pecador se arrepender, mas o amor por ele sim.
Preguemos e vivamos o Evangelho de Cristo e deixemos que ele salve e transforme as vidas!

Sem defesa

Há momentos e situações em que ficamos simplesmente sem defesa. A exemplo de Jesus, que diante de Pôncio Pilatos, embora fosse inocente, não poderia se defender, pois a sua condenação cumpria um propósito maior de Deus. É evidente que não podemos nos comparar a Jesus, mas há situação que se defender pode causar mais problema do que solução, e, neste caso, é melhor calar-se, tal como fez Jesus. “Tu o dizes” é a melhor resposta e deixe que digam… O tempo há de se encarregar de esclarecer os fatos.

Nada melhor que deixar Deus dirigir as coisas. Ele é soberano e sabe de tudo!

Declara-me o que fizeste…

“Então disse Josué a Acã: Filho meu, dá, peço-te, glória ao Senhor Deus de Israel, e faze confissão perante ele; e declara-me agora o que fizeste, não mo ocultes.” (Josué 7.19)
Josué encontrou Acã em falta pois este havia tomado o anátema (uma capa babilônica, duzentos siclos de prata e uma cunha de ouro e escondido na sua tenda (Josué 7.21)), trazendo grande prejuízo e derrota espirituais a todo o Israel.
Acã não somente pecou, mas escondeu o seu pecado, achando que tudo estaria bem.
O pecado afeta não somente quem peca, mas também a todos que estão próximo de quem peca.
Esconder o pecado não é e nunca foi a solução para quem peca. A palavra de Deus é clara: “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia.” (Provérbios 28.13).
Acã recebeu a pena capital por seu pecado, pois para ele não houve misericórdia, mas hoje para nós há misericórdia e perdão, pois Jesus Cristo assumiu em nosso lugar toda a culpa do pecado e nos perdoa, quando reconhecemos o nosso pecado e arrependidos recorremos a Ele, confessando e abandonando todo o pecado e crendo no pronto perdão.
Portanto, declare a Jesus o que você fez e Ele te perdoará.

Perdido na multidão

“Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.” (Mateus 18:20).
Recentemente uma pessoa, que não estava congregando em igreja alguma naquele momento, visitou a nossa igreja e, apesar de ter gostado, não ficou conosco e a razão foi simples, disse ela: “não gosto de congregar em igreja pequena, gosto de igreja com muita gente”.
Isso levou-me a pensar sobre o que realmente nos faz frequentar uma igreja.
A princípio eu diria que a razão principal para frequentarmos uma igreja é para servirmos e adorarmos a Deus, visto ser bíblico e sadio congregar-nos com os irmãos. Também porque o escritor aos hebreus nos recomenda permanecermos na nossa congregação, e tanto mais quanto vermos que se aproxima aquele dia (Hb 10.25).
Porém, quantidade não significa necessariamente qualidade.
E quando falo de qualidade, refiro-me a uma igreja onde Jesus é amado, servido e adorado, onde a Palavra de Deus é pregada e obedecida, tal como ela é, e onde o Espírito Santo tem plena liberdade para operar e se manifestar.
Multidão não é sinal de saúde espiritual, muito embora os pastores, e mesma as pessoas, entendam que igreja lotada é sinônimo de sucesso ministerial e igreja pequena seja o contrário, sinônimo de fracasso.
Jesus não prometeu está no meio de uma multidão, mas no meio de dois ou três reunidos no Seu nome, a não ser que a multidão também esteja reunida no nome dEle.
Mas o motivo porque muitas pessoas gostam de igrejas lotadas é porque não querem COMPROMISSO. Numa igreja lotada ficam “perdidas” no meio da multidão, sem serem notadas ou cobradas. É mais fácil. Podem faltar aos cultos e não serão sequer notadas. Porém, numa igreja com pouca gente qualquer um que falta faz a diferença e é notado. O pastor conhece todos individual e nominalmente. Não dar de ficar “perdido” no meio da multidão, pois a multidão não existe. O compromisso é maior.
Porém, não quero dizer com isso que uma igreja lotada não seja espiritual e verdadeira. Jamais afirmariam tal absurdo. Embora haja muitas igrejas grandes e lotadas que estão bem longe dos princípios da Palavra de Deus, mas creio que há igrejas comprometidas com Deus e sua Palavra.
Mas, meu conselho é: NÃO SE PERCA NO MEIO DA MULTIDÃO. Seja numa igreja lotada ou numa com pouca gente, assuma seu lugar no Reino de Deus e seja comprometido.

Oremos!

Orar é falar com Deus.
Tendo isso em mente, posso então orar a qualquer momento e em qualquer lugar, visto ser Deus onipotente e onipresente.
E, costumamos falar com quem conhecemos e temos uma certa afinidade. Raramente falamos com estranhos, a não ser se necessário e geralmente o essencial.
Mas Deus não é nenhum estranho. Ele é o amigo presente, é o Deus conosco.
Falemos com esse amigo, em tempo e fora de tempo!