Um diabo…
Fico imaginando o que Jesus disse sobre Judas Iscariotes: “um de vocês é um diabo!” (João 6.70 NVI).
Essa versão da bíblia é bem específica. Não usa o artigo definido, mas o indefinido. “UM” diabo não é “O” Diabo, propriamente dito. Um diabo pode ser qualquer um mesmo!
Não é difícil tornar-se “um diabo”.
Mesmo cristãos verdadeiros podemos, em algum momento de nossas vidas, tornar-nos “um diabo” através de nossas atitudes, ações ou palavras.
Não estou falando de possessão ou opressão. Falo daquilo que fazemos, pensamos ou dizemos. Assim, nos relacionamentos da vida, quando permitimos que sentimentos perversos invadam nossos corações e praticamos o mal contra o nosso próximo, tornamo-nos “diabos”.
Há algumas “boas intenções” que são dignas do diabo e seria bem melhor não tê-las.
Que Deus nos livre de nos tornarmos DIABOS!
Na difícil arte de lidarmos com as forças simbólicas e diabólicas que existem dentro de nós, somente a graça de Deus para nos restaurar No fundo, todos os doze eram “diabos” em potencial, mas Judas deu ocasião ao mal participando de toda aquela trama de uma maneira consciente e perversa. Em outras palavras, existem atos que são mais do que reações instintivas ou movidas pela necessidade/desespero. Ainda assim, Jesus foi misericordioso chamando-o de “amigo”.