E disse o rei: Não há ainda alguém da casa de Saul para que eu use com ele da benevolência de Deus? Então disse Ziba ao rei: Ainda há um filho de Jônatas, aleijado de ambos os pés.
E disse-lhe o rei: Onde está? E disse Ziba ao rei: Eis que está em casa de Maquir, filho de Amiel, em Lo-Debar.
(2 Samuel 9.3-4).
Hoje eu estava em casa, pensando e, confesso, quase dormindo, pois passava da meia-noite!
Comecei a fazer uma análise rápida do atual momento de minha vida e a palavra Lo-Debar não saia da minha mente.
Lo-Debar era uma cidade de Gileade ao leste do Jordão e significa “sem pasto” ou, “sem palavras”, ou ainda, “sem comunicação”. Ou seja, um deserto, lugar seco, lugar de solidão, de isolamento, de silêncio. Era lá que estava Mefibosete, filho aleijado de Jônatas, amigo de Davi.
A história de Mefibosete é bem conhecida de todos os leitores da Bíblia, de como ele foi lembrado por Davi e restaurado à posição de príncipe. É uma história triste mas com final feliz.
Já ouvi algumas pregações sobre Lo-Debar e sempre com conotação negativa. Realmente, é difícil pensar em algo positivo quando se pensa em um deserto, em uma terra seca.
Deserto não é um lugar agradável. Olhar para uma terra seca dá tristeza! É algo desagradável, sem vida, sem beleza!
Mas infelizmente, na jornada de nossas vidas, passamos por desertos!
Ficamos em silêncio ou somos silenciados ou os outros se silenciam para nós! Os amigos desaparecem, somos esquecidos ou deixados para lá!
Sim, Lo-Debar ainda existe! E é aqui mesmo!
Mas, quem sabe, Lo-Debar é um mal necessário?
Em Lo-Debar temos a oportunidade de rever nossos conceitos, crenças e valores.
É um momento para pararmos e ver o que realmente é importante e necessário à nossa vida.
Lo-Debar não é tão negativo assim! Podemos aprender e crescer na vida lá (ou aqui)!
E, por incrível que pareça, Deus também está em Lo-Debar.
Embora, Ele também silencie nesse lugar, mas Ele está presente, e é possível senti-Lo!
Nem todos os que estão em Lo-Debar serão restaurados à situação de príncipes, ou seja, serão lembrados.
Mas lembrados ou não, a vida continua.
Se em Lo-Debar ou no palácio do rei, é preciso viver, continuar, seguir em frente!
O certo é que o Divino Companheiro estará presente o tempo todo e isso é o suficiente e o que realmente importa, o resto é resto!
Lo-Debar! Ah, Lo-Debar! Você existe sim!
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Amém! Realmente é isso que importa. Jamais devemos nos esquecer que Deus também está em Lo-Debar (e está conosco). E quando ganhamos a consciência disso, superamos os condicionantes psíquicos desse lugar “sem pasto”. Então rios brotam no deserto.