Que farei então de Jesus, chamado Cristo?

“Disse-lhes Pilatos: Que farei então de Jesus, chamado Cristo? Disseram-lhe todos: Seja crucificado.” (Mateus 27:22).

A pergunta de Pilatos ecoa até os dias de hoje e merece uma resposta honesta por parte de cada um de nós. A turba daqueles dias responderam: seja crucificado. Hoje, as respostas variam.

De fato, muitas pessoas não sabem o que fazer de Jesus. Não sabem se crêem nEle para a salvação e vida eterna, ou se O ignoram por completo. Há os que crêem parcialmente, sabem que Ele é o Salvador, que Ele é Deus, mas não fazem nada. Simplesmente ficam neutras. Mas, queiramos ou não, o que fazemos de Jesus afeta por completo a nossa existência. 

Tenho recebido uns e-mails de alguns de meus contatos alertando sobre um filme que será lançado em breve, chamado “Corpus Christi”, que é uma grande ofensa ao Salvador. Não li nada a respeito do filme, mas parece que nele Jesus e os discípulos são apresentados como homossexuais. O e-mail diz que nós, cristãos, não podemos aceitar esse filme, devemos protestar e boicotá-lo para que não seja lançado. Sinceramente, podemos sim protestar, boicotar e “botar a boca no trombone”, mas não creio que o filme deixará de ser lançado. Mas uma coisa podemos fazer: não assisti-lo. O que as pessoas fazem de Jesus é questão pessoal. Nós sabemos que o nosso Salvador não é “gay” e tampouco os seus discípulos. Uma coisa não devemos nos esquecer: “o mundo jaz no maligno”. É mister que apareça essas coisas. Lembram do filme “Jesus Superstar”? Esse é mais um daquele. Deixemos pra lá!

Jesus não deixará de ser Deus, Senhor dos senhores, Rei dos reis por causa de um “filmezinho” qualquer. Ele é Deus e pronto. Isso não pode mudar  a nossa fé nEle e o fato de que um dia Ele há de julgar a todos. O importante hoje é: o que fazer de Jesus. Ele é Senhor e Salvador de sua vida? Você crê nEle como Deus? Saiba que a resposta a essas perguntas é essencial para a sua felicidade eterna!

Shalom Adonai!

4 thoughts on “Que farei então de Jesus, chamado Cristo?

  1. Prezado irmão Auriberto,

    Como vai? Fazia tempo que eu não lia suas postagens e fico feliz que esteja continuando a escrever.

    Inicialmente, gostari de comentar este trecho: “Há os que crêem parcialmente, sabem que Ele é o Salvador, que Ele é Deus, mas não fazem nada. Simplesmente ficam neutras.”

    Realmente é a atitude apática de uma crença sem ação prática que muito me incomoda nos tempos de hoje. Há pessoas que dizem crer em Jesus, até se tornam membros de uma igreja, mas se recusam a encarar um agir transformador no meio onde elas se encontram.

    É quando o Evangelho torna-se apenas uma cultura religiosa, uma crença e uma tradição que faz o indivíduo identificar-se como sendo parte de mais uma tribo (o grupo dos cristãos, dos evangélicos ou dos católicos). Só que, no cotidiano, diante das situações da vida, o que acaba predominando mesmo é um modo de raciocinar e de decidir que, na prática, é ateu ou agnóstico. É quando o egoísmo e as preocupações com o eu se sobrepõem aos valores ensinados pelo Messias – a prática do amor.

    De alguns anos para cá, tenho buscado identificar estas tendências na minha vida afim de tratá-las. Tenho refletido sobre a importância do Evangelho para as minhas relações e como a Palavra de Deus e a minha fé em Cristo pode influenciar de modo prático, efetivo e transformados aqueles que estão à minha volta.

    Mais uma vez, receba meus cumprimentos e tenha uma semana com bastante PAZ. Shalon!

    OBS: Parece que o tal filme sobre Jesus que andam falando na internet seria uma espécie de alerta falso. Já me deparo com e-mails desses há alguns anos e até agora não vi nenhuma produção cinematográfica semelhante sendo anunciada. Porém, uma notícias dessas é algo que me fez lembrar “A última tentação de Cristo” (1988) de Martin Scorcese que, na época, a Igreja Católica conseguiu que fosse proibido em vários países. Contudo, eu não concordaria jamais com uma censura por mais que discordasse do conteúdo da obra e nem faria protestos, até porque seria em razão da polêmica e da proibição que tantas outras pessoas iriam desejar ver o filme.

    Por mais blafematório que a coisa possa parecer ser, acho que há sempre algum proveito meditar a respeito do propósito de um suposto filme que retrate Jesus e seus discípulos como sendo homossexuais. Pois, da mesma maneira que aprendemos lições lendo nos Evangelhos a respeito da blasfêmia dos fariseus, quando disseram que Jesus estava expulsando demônios por Belzebu, é proveitoso buscarmos compreender as razões daqueles que buscam difamar o Nome do Santo e do Justo. Por que retratarem Jesus como um homossexual? Seria para afirmarem os direitos das comunidades GLBT ou tal ideia não seria no fundo uma enorme incompreensão da obra do Messias pelo fato de Jesus não ter contraído núpcias com alguma mulher uma vez que sua vida e ministério foram totalmente consagrados para o propósito do Reino?

    Mesmo que os e-mails que andam circulando pela internet sejam pura invenção, há um sentimento na coletividade por trás da ideia.

  2. Olá, meu irmão! Sempre é bom compartilhar as coisas que meditamos.

    Voltando hoje ao seu texto, houve um assunto que havia deixado de comentar e diz respeito à divindade do Messias.

    Eu, embora creia que Jesus é o Messias e seja o próprio Deus que se fez carne e habitou no meio dos homens, tenho feito reflexões se a aceitação da divindade do Messias seria uma condição para a salvação.

    Quando falo de Jesus aos judeus de hoje, vejo que muitos o reconhecem como um grande sábio, outros como profeta e há até mesmo quem o aceito como Messias. É certo que há uma pluralidade enorme entre os judeus, mas para eles não é convincente de que Jesus, ou qualquer outro que venha a ser considerado o Messias, tenha natureza divina. Então, os evangelhos sinóticos acabam sendo mais aceitos por esses judeus mais receptivos a Jesus do que o de João.

    Mas assim como há grande pluralidade entre os judeus em diversos sentidos, a ponto de muitos até rejeitarem o messianismo, tenho verificado na história eclesiástica que, desde o começo do cristianismo, houve uma pluralidade entre os cristãos. Inclusive, a divindade de Cristo foi tema de discussões num passado bem remoto e voltou muito forte após a Reforma com os Testemunhas de Jeová.

    Por muito tempo eu gastei saliva para tentar convercer os Testemunhas de Jeová sobre a divindade dde Jesus. Porém, de uns tempos pra cá, resolvi não me incomodar tanto com esta visão doutrinária deles, mas lhes apresentar o Evangelho da graça, procurando desconstruir neles uma visão legalista e focar no relacionamento que todos devem desenvolver com Deus.

    Ao encarar as coisas deste modo, tenho chegado à conclusão de que a divindade de Jesus é algo que poderá ser revelado mais no futuro no coração dessas pessoas ainda resistentes ao fato do Messias ser Deus. Pois, assim como os apóstolos e a Igreja primitiva foi aos poucos chegando a este entendimento, penso que o mesmo acontece com os que estão na dúvida sobre este ponto. E muitos, na certa, morreram sem tal esclarecimento e foram salvos.

    Logo, tem me parecido que basta o homem aceitar a Jesus como o seu Senhor e Salvador. A divindade do Messias seria só um detalhe e que o Espírito Santo pode se encarregar de esclarecer.

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