Leia o Salmo abaixo, parece um retrato de nossos dias:
1 SALVA-NOS, SENHOR, porque faltam os homens bons; porque são poucos os fiéis entre os filhos dos homens.
2 Cada um fala com falsidade ao seu próximo; falam com lábios lisonjeiros e coração dobrado.
3 O SENHOR cortará todos os lábios lisonjeiros e a língua que fala soberbamente.
4 Pois dizem: Com a nossa língua prevaleceremos; são nossos os lábios; quem é SENHOR sobre nós?
5 Pela opressão dos pobres, pelo gemido dos necessitados me levantarei agora, diz o SENHOR; porei a salvo aquele para quem eles assopram.
6 As palavras do SENHOR são palavras puras, como prata refinada em fornalha de barro, purificada sete vezes.
7 Tu os guardarás, SENHOR; desta geração os livrarás para sempre.
8 Os ímpios andam por toda parte, quando os mais vis dos filhos dos homens são exaltados.
A paz!
Realmente o homem não mudou nada da época de David para cá! Nestes três milênios, a mesma história de falsidades, opressões, de perversões e de rebeliões contra Deus repetiram-se e ainda se repetem.
Hoje mesmo eu estava pssando numa livraria secular quando me deparei com o livro “Guerras Climáticas”, do psicólogo e sociólogo alemão Harald Welzer, o qual prevê a ocorrência de inúmeros conflitos neste século XXI em função das transformações climáticas além das tradicionais guerras sobre política, economia e religião, pintando um quadro ampliado dos fenômenos sociais decorrentes da passagem do Katrina (2005) e o terremoto do Haiti (2010).
Com um prognóstico não muito positivo para este século, creio ser a Palavra do Evangelho um bálsamo para o ser humano que está cada vez mais só sem Deus e distante de seu próximo. A mensagem de Cristo chega-nos como água em meio a um deserto, como uma bússula para uma geração perdida que vai surgindo carente de uma formação bíblica e da presença dos pais.
O que podemos extrair de aprendizado desse Salmo é que em tempos tão ruins é importante termos bons pensamentos, nutrindo a esperança e nos levando à oração. E, com base nos comentários de Matthew Henry, não nos esqueçamos que o Deus que dá boca aos homens certamente pedirá conta de suas palavras e um dia julgará todas as injustiças que fazem nesta terra. Os maus ainda darão conta!
Obrigado por sua contribuição, irmão Rodrigo. O nosso conforto é realmente o Senhor de nossas almas, que também nos enche de esperança e certeza de que, para nós que cremos, há um futuro melhor. A Ele seja a glória para sempre!