“Jesus, porém, lhe disse: Amigo, a que vieste? Então, aproximando-se eles, lançaram mão de Jesus, e o prenderam.” (Mateus 26.50).
Admiro-me de Jesus ter chamado de amigo o traidor. Com certeza o Mestre falou de coração, não se tratava de uma retórica ou uma forma de falar simplesmente. Para Jesus Judas era de fato seu amigo. Mesmo que as intenções de Judas fossem más, as de Jesus, no entanto, eram boas, sinceras e verdadeiras para com ele. Jesus amava a Judas (Jo 13.1). Ele era também um discípulo. Chamá-lo de amigo era uma forma de demonstrar amor e dizer-lhe que ele era considerado como tal. Judas o estava traindo, mas não tinha deixado de ser o “amigo”. Que coisa! Vejo nisso um exemplo para mim hoje. Que eu possa olhar para os que me ofendem como se não quisessem fazê-lo. Não olhar para a maldade que praticam, mas para aquilo que elas podem ser. Mesmo que eu seja ferido, que eu possa perdoar e amar incondicionalmente. Chamar os que me querem fazer mal de AMIGOS e perguntar-lhes: “a que vieste?”.
Shalom Adonai!
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