“Ouvindo, pois, três amigos de Jó todo este mal que tinha vindo sobre ele, vieram cada um do seu lugar: Elifaz o temanita, e Bildade o suíta, e Zofar o naamatita; e combinaram condoer-se dele, para o consolarem. E, levantando de longe os seus olhos, não o conheceram; e levantaram a sua voz e choraram, e rasgaram cada um o seu manto, e sobre as suas cabeças lançaram pó ao ar. E assentaram-se com ele na terra, sete dias e sete noites; e nenhum lhe dizia palavra alguma, porque viam que a dor era muito grande” (Jó 2.11-13).
Month: September 2010
Caminhos…
“Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte” (Pv 14.12).
Nossa vida é um caminhar constante. Estamos caminhando em várias direções. Nossos caminhos podem ser bons ou ruins, dependendo de nossas ações e decisões. Há caminhos que pensamos serem bons, e, inicialmente, são até bons aos nossos olhos, mas na medida em que caminhamos neles, tornam-se tortuosos. São decisões que tomamos ou ações que fazemos que marcam nossas vidas para sempre. Podemos caminhar no caminho bom a vida toda, mas ao tomarmos um “atalho” errado, manchamos ou estragamos todo o nosso caminhar. É como se aquele atalho tivesse feito parte de todo o nosso caminhar, mesmo que nunca realmente tivesse feito. São caminhos terríveis esses atalhos da vida! Não valem a pena caminhar neles!
O melhor que fazemos em nosso caminhar é “entrega o teu caminho ao SENHOR; confia nele, e ele tudo fará” (Sl 37.5). Se assim não for, caminharemos por caminhos que parecem bons, mas o final deles são caminhos de morte!
Desta forma, devemos observar o que o sábio já havia observado antes: “Na vereda da justiça está a vida, e no caminho da sua carreira não há morte” (Pv 12.28), e ouvir a voz de Deus dizendo: “Este é o caminho, andai nele, sem vos desviardes nem para a direita nem para a esquerda.” (Is 30.21). E que caminho é este? “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim”(Jo 14.6).
Assim, deixemos os nossos próprios caminhos e caminhemos no CAMINHO que nos conduzirá à vida eterna!
You Only Live Once!
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Você vive somente uma vez,
mas se você fizer isto certo,
uma vez é suficiente. (Mae West).
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Assim, vivamos dignamente, aproveitando cada dia que Deus nos dá para viver! Mesmo diante dos desafios, diante dos problemas e dificuldades, a vida é por demais preciosa, não podemos desperdiçá-la.
Afinal, neste mundo, você e eu só vivemos uma vez!
Vendo as pessoas como Jesus as via
Hoje me veio uma pergunta à mente: como Jesus via as pessoas?
Fiquei pensando em algumas passagens dos evangelhos e destaquei algumas.
“E, vendo as multidões, teve grande compaixão delas, porque andavam cansadas e desgarradas, como ovelhas que não têm pastor.” (Mateus 9.36). O contexto desta passagem nos mostra Jesus percorrendo as aldeias e cidades ensinando nas sinagogas, pregando e curando as enfermidades e moléstias do povo. Eram tantas as necessidades do povo, que multidões se formaram, procurando o Mestre. Imagino que nessas multidões haviam pessoas de todo o tipo. Todas eram pecadoras. Se fôssemos enumerar, imagine os tipos de pecados que haviam no meio daquelas multidões. Mas Jesus não olhou para elas sob esse prisma. Preferiu vê-las como ovelhas cansadas e desgarradas, que não tinham pastor e teve grande compaixão delas. Jesus olhou para as necessidades espirituais delas, e não para os atos que eram praticados por aquelas pessoas.
“Quando isto viu o fariseu que o tinha convidado, falava consigo, dizendo: Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, pois é uma pecadora.” (Lucas 7.39). Aqui está claro a descrição dessa mulher “uma pecadora”. Foi assim que o fariseu a viu. Lucas também a descreve como tal (v. 37). Jesus, no entanto, a viu como uma mulher que buscava o perdão de seus pecados, uma mulher que “muito amou”. Ela não pediu perdão, mas demonstrou o estado de sua alma, chorando, lavando os pés do Mestre com suas lágrimas e os enxugando com os seus cabelos. Por isso recebeu dEle as palavras: “Os teus pecados te são perdoados” e “a tua fé te salvou; vai-te em paz” (vv. 48,50).
“Disse-lhe, pois, a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana? (porque os judeus não se comunicam com os samaritanos).” (João 4. 9). Mulher samaritana, pecadora, mulher que tivera cinco maridos e agora estava com um que não era seu marido. Um judeu que se prezasse jamais falaria ou se aproximaria de uma mulher assim. No entanto Jesus conversa com ela e se revela o Messias. Além do mais, ela se torna uma verdadeira missionária, falando de Jesus às pessoas daquela cidade. Jesus não olhou para o “status” dela, mas para a necessidade de sua alma. Tratou-a com dignidade, conversando com ela e revelando-lhe profundas verdades sobre Deus e adoração.
“E eis que havia ali um homem chamado Zaqueu; e era este um chefe dos publicanos, e era rico.” (Lucas 19.2). Zaqueu, o publicano, o pecador, o traidor de seu povo. Era assim que ele era visto pelo povo e pelos religiosos. Para Jesus ele também era “filho de Abraão” (v. 9). Um filho de Abraão, que ao se encontrar com o Mestre, foi transformado em um novo homem, consciente de seus pecados e erros, e disposto a corrigi-los.
“E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério” (João 8.2). Uma mulher apanhada em adultério. Que vergonha! Os escribas e fariseus queriam cumprir a lei. Ela tinha que ser apedrejada. Era digna, merecedora disso! “Tu, pois, que dizes?”, foi a pergunta deles. “Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela” (v. 7), foi a resposta do Mestre. Eles a viam como adúltera, Jesus a via como um mulher que necessitava de perdão, compaixão e misericórdia. Não a condenou, mas a perdoou e a advertiu “vai-te, e não peques mais” (v. 11).
E tantas outras passagens que me lembrei, que se fosse citar, essa postagem ficaria muito grande, e como sempre é visto aqui, não gosto de postagens com muitas palavras.
Mas o que quero sintetizar é que Jesus via as pessoas como pessoas. Como gente que precisava de perdão, amor, cuidado, compaixão, misericórdia, ajuda.
Será que não é isso mesmo que as pessoas precisam hoje?
Nada podemos contra a verdade
“Porque nada podemos contra a verdade, senão pela verdade.” (2 Coríntios 13.8).
A verdade deve sempre prevalecer, seja qual for a circunstância.
Há os que preferem viver na mentira, encobrir a verdade e optar pela falsidade. São mentirosos por natureza, pois suas vidas são “verdadeiras” mentiras.
Há também os que vivem a mentira fazendo-a parecer verdade. São dissimulados, enganam a si mesmos, pois criam alternativas à verdade, disfarçando a mentira para que pareça verdade. Mentem para sí mesmos.
E deste que será?
O contexto da pergunta acima, que se encontra em João 21.21, foi a ocasião em que o Senhor Jesus perguntou três vezes a Pedro se este o amava. Depois de responder ao Mestre e segui-Lo, Pedro vê o discípulo a quem Jesus amava, João, seguindo-os também e fez então a aludida pergunta. A resposta do Mestre me chama a atenção: “Se eu quero que ele fique até que eu venha, que te importa a ti? Segue-me tu” (João 21.22).