Um grande amor!

ELES dizem: Se um homem despedir sua mulher, e ela o deixar, e se ajuntar a outro homem, porventura tornará ele outra vez para ela? Não se poluirá de todo aquela terra? Ora, tu te prostituíste com muitos amantes; mas ainda assim, torna para mim, diz o SENHOR” (Jr 3.1).
Até que ponto Deus está disposto a perdoar?
O versículo acima nos mostra o grande e imensurável amor de Deus por seu povo. Deus relembra a lei do repúdio de Deuteronômio 24.1-4. A mulher repudiada pelo marido, que se casasse com outro homem, e esse novo marido a repudiasse ou viesse a morrer, essa mulher não poderia de forma alguma voltar a ser do primeiro marido. Caso isso acontecesse seria abominação ao Senhor e poluição da terra, fazendo-a pecar contra o Senhor. Israel é comparada a uma mulher casada com o Senhor. Uma mulher infiel e adúltera, que havia se prostituído com vários amantes (outros deuses). A condição desta “mulher” era tão precária, que segundo a lei, ela jamais poderia voltar a ser de seu primeiro “marido” (Deus). Deus então quebra a lei e diz que aceita Israel mesmo assim. Ainda que Israel fosse uma esposa infiel e adúltera, o Senhor Deus estava disposto a aceitá-la de volta, mesmo contra a lei. É Deus dizendo “eu te aceito, mesmo que tenhas sido tão infiel e te prostituído com vários amantes, eu te perdoo porque te amo”! Que amor!
Somente um Deus amoroso e compassivo poderia agir assim. Se nas relações humanas isso seria algo praticamente impossível, entretanto na relação com Deus torna-se totalmente possível. Deus amava tanto ao seu povo que estava disposto a quebrar uma lei que Ele mesmo havia estabelecido. “Torna para mim, diz o SENHOR”, era o convite amável de Deus ao seu povo infiel.
Assim, Deus está disposto a perdoar até mesmo o que parece imperdoável. Deus mostra que era impossível para Israel receber perdão, segundo a própria lei que eles observavam nas suas relações civis. Deus não se limita nas relações de amor com o seu povo. É o Deus de amor e perdão que quer relacionar-se com os seus, perdoando-lhes as infidelidades e pecados, para que estes O ame, tal como são amados.
Que grande e imensurável amor!

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