Pequei e agora?

“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.” (1 João 1.9).
O pecado é o grande mal da humanidade. Desde que Adão desobedeceu a Deus, introduzindo o pecado na raça humana, vivemos debaixo da maldição. Já dizia o salmista: “Eis que em iniqüidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe.”  (Salmos 51.5). E escreveu o apóstolo Paulo: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”  (Romanos 3.23).
Todavia, Jesus Cristo veio buscar e salvar o que se havia perdido (Lucas 19.10). A solução para o pecado está em Jesus Cristo que tomou sobre si todas as nossas iniquidades. “O castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Isaías 53.5). Para se receber o perdão dos pecados basta arrepender-se, converter-se de seus maus caminhos e voltar-se para o Senhor de todo o coração. “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério pela presença do SENHOR”  (Atos 3.19).
Mas, já sou crente, já me converti, e cai em pecado, o que fazer agora? Vou ser disciplinado pela minha igreja, afastado da comunhão dos santos e ser considerado um desviado da presença do Senhor?  Bem, tudo isso pode ocorrer, mas o mais importante de tudo é a restauração da comunhão com Deus. A igreja pode disciplinar, afastar da comunhão, impor algum tipo de castigo, como é comum em algumas igrejas, mas tudo isso não tem nenhum significado se o crente pecador não se arrepender, não confessar ao Senhor e não pedir perdão pelo pecado cometido. “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia.”  (Provérbios 28.13). “MEUS filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo.”  (1 João 2.1).
Vejo com pesar o tratamento dado a alguns crentes, que infelizmente caem em pecado. Não se trata de “passar a mão” sobre o pecado, mas de dar o remédio, a solução para aqueles, que por algum motivo, fracassaram, caíram, erraram (pecaram mesmo). Não há pecado que não tenha perdão, exceto o pecado contra o Espírito Santo, mas creiam-me, somente um verdadeiro apóstata chega a esse ponto. “Vinde então, e argüi-me, diz o SENHOR: ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã.”  (Isaías 1.18).
Há casos escabrosos, é verdade, mas “o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado” (1 João 1.7).
Você pecou? Arrependa-se hoje mesmo e volte-se para o Senhor de todo o coração, pois Ele irá restaurar a sua vida e perdoar o seu pecado.
“That’s it”.

One thought on “Pequei e agora?

  1. Graça e paz! Excelente artigo, mano! É confortante para qualquer um de nós, crentes pecadores, que sabermos que Deus está pronto a nos oferecer o remédio e você tocou num ponto fundamental que é arrepender-se de todo o coração. Hoje pela manhã, estava eu lendo Jeremias 29, fixando minha atenção do verso 13 que diz: “Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração”. Lembrando da aliança, o profeta dirigiu-se aos exilados de Judá que tinham sido levados cativos por Nabucodonosor. Tal cativeiro foi consequência do pecado da nação (nem sempre podemos evitar as consequências dos nossos erros). Porém, mesmo padecendo os resultados do pecado, os judeus deportados receberam uma promessa de benção onde se encontravam e de uma futura esperança de retorno à terra de origem. Quando olho para Sansão que, mesmo escravo dos filisteus e cego de seus olhos, clamou a Deus e foi ajudado na sua última missão, vejo mais uma vez a manifestação da graça divina nas Escrituras hebraicas. Sansão tinha quebrado seus votos e, naquele momento, apenas pela misericórdia de Deus, teve suas forças restabelecidas e foi colocado novamente em seu ministério de juiz da nação. Tal passagem, irmão, é tremenda, pois me recordo que, quando me desviei por volta dos 17 anos, eu já auxiliava o professor de escola bíblica na 1ª Igreja Batista de Juiz de Fora (MG) e, semanalmente, fazia visitas. Passei anos afastado da comunhão com meus irmãos e, em 1999, mudei-me para Nova Friburgo (RJ). Aqui ainda fiquei alguns anos dentro da condição de afastamento e, a partir de 2005, comecei a retornar. E não foi fácil voltar! E eu nem encontrava estímulos para voltar a ler a Bíblia, embora já conhecesse intelectualmente boa parte dos textos. Então, mesmo sem vontade, em meados de 2008, comecei a introduzir o hábito de leitura sequencial nas manhãs antes de começar a trabalhar. Só que, num determinado momento, percebi que já não estava mais caminhando sozinho a ponto de ter sentido falta da leitura da Palavra de Deus, caso em algum dia eu não tivesse reservado uma parcela de meu tempo para estudar as Escrituras. E, em poucos meses, o meu coração já tinha novamente o desejo de fazer a obra de Deus, com muito mais espontaneidade do que na época em que ajudava o professor da escola bíblica em Minas Gerais. Não vou mentir que depois disto tornei a falhar. Confesso ao irmão que sim, tendo praticado tanto pecados involuntários quanto os conscientes. Mas, desde então, tenho decidido que quero continuar sendo um cristão em recuperação. Hoje compreendo que minhas falhas de caráter, minhas quedas e meus problemas podem futuramente servir para edificação do corpo de Cristo. Para finalizar, quero dizer que mensagens como estas publicadas pelo irmão são importantes para os dias atuais, visto que muita gente que se encontra desviada, ou com problemas em relação ao pecado (penso que nenhum de nós escapa), pois muitas vezes prega-se nas igrejas uma palavra para despertar a fé e o arrependimento nos incrédulos sendo que o crente precisa a cada dia dar continuidade ao seu processo de conversão. Conforme escrevi num artigo de 31/05/2010, publicado no meu blog, quero que aquela oração do publicano da parábola de Jesus esteja sempre nos meus lábios e no meu coração: “Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!”

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