O fariseu e o publicano!

A parábola do fariseu e do publicano, narrada por Cristo em Lucas 18.9-14, visava ensinar aqueles que “confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros” (v. 9).
Muitas vezes somos levados a pensar que somos melhores do que os outros, que somos mais justos ou merecedores dos favores divinos, porque somos mais fervorosos, mais dedicados, oramos e jejuamos mais ou somos mais consagramos. Ledo engano! Ninguém pode justificar a si mesmo diante de Deus. Já perguntou Jó: “como se justificaria o homem para com Deus?” (Jó 9.2). Diante de Deus somos todos pecadores (Rm 3.23). A diferença está na graça de Deus, como respondemos à maravilhosa graça de Deus em nossa vida!
Deus conhece o coração do homem (2 Cr 6.30), assim não adianta tentar justificar-se diante dEle. Foi o que fez o fariseu da parábola. Ele se achava melhor do que os demais homens (v. 11), e dava graças a Deus por isso! Ele não era roubador, injusto e adúltero. Jejuava duas vezes por semana e dava os dízimos de tudo o que possuia! Era um perfeito religioso, mas destituído do amor, da misericórdia, da compaixão! Ele cria realmente que Deus o ouvia, que Deus estava atento à sua oração. Entretanto, não foi isso o que Jesus falou.
Ao contrário do fariseu, o publicano, que foi apontado por aquele como pecador, orava sem sequer levantar os olhos para os céus, batendo no peito e dizendo: ” Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!” (v. 13), numa demonstração de total entrega, de indignidade e carência da misericórdia e compaixão de Deus, submetendo-se inteiramente à graça do Senhor! Este sim, desceu para casa justificado e não aquele (v. 14).
Ó Deus faz-nos mais dependentes e carentes da Tua infinita graça!

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